Ativistas do Greenpeace deixaram nesta terça-feira o cargueiro Galina III depois de terem ficado por mais de 24 horas a bordo da embarcação carregada de madeira de origem ilegal vinda da Amazônia. Eles impediram o navio de atracar no porto de Caen, localizado no norte da França, onde iria descarregar toda a madeira.
Como resultado da ação, o governo francês anunciou que apoiará nova legislação na União Européia regulamentando a importação de madeira para evitar a compra de produtos de origem ilegal. A informação foi confirmada pelo Ministro do Meio Ambiente da França, Jean-Louis Borloo, em conversa por telefone com sua colega brasileira, a ministra Marina Silva. O Greenpeace quer que a Comissão Européia aprove em maio a proposta de reforma da legislação e que a França apóie o processo. O país é o principal consumidor de madeira da Amazônia, junto com Holanda, Espanha e Portugual, e assumirá a presidência da Comissão Européia a partir do segundo semestre de 2008.
"A madeira quando sai do Brasil já está toda legalizada, o que não garante que ela tenha sido explorada de forma legal e as empresas importadoras européias não podem usar isso como justificativa. Graças à incapacidade do governo federal e governos estaduais de controlar e monitorar o setor, e devido à impunidade e corrupção, a ilegalidade na Amazônia ainda é regra e não exceção, infelizmente", afirma Marcelo Marquesini, engenheiro florestal e ativista do Greenpeace, que participou da atividade na França.
Como resultado da ação, o governo francês anunciou que apoiará nova legislação na União Européia regulamentando a importação de madeira para evitar a compra de produtos de origem ilegal. A informação foi confirmada pelo Ministro do Meio Ambiente da França, Jean-Louis Borloo, em conversa por telefone com sua colega brasileira, a ministra Marina Silva. O Greenpeace quer que a Comissão Européia aprove em maio a proposta de reforma da legislação e que a França apóie o processo. O país é o principal consumidor de madeira da Amazônia, junto com Holanda, Espanha e Portugual, e assumirá a presidência da Comissão Européia a partir do segundo semestre de 2008.
"A madeira quando sai do Brasil já está toda legalizada, o que não garante que ela tenha sido explorada de forma legal e as empresas importadoras européias não podem usar isso como justificativa. Graças à incapacidade do governo federal e governos estaduais de controlar e monitorar o setor, e devido à impunidade e corrupção, a ilegalidade na Amazônia ainda é regra e não exceção, infelizmente", afirma Marcelo Marquesini, engenheiro florestal e ativista do Greenpeace, que participou da atividade na França.
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