Santarém - Imagine como seria viver cercado de água por todos os lados: água em volta de casa, água nos jardins, água nas escolas, a rua é a água. Terra firme é raridade.O azul da noite ainda tinge a paisagem do Tapará Grande, a duas horas de barco de Santarém. São as terras mais baixas de toda a Planície Amazônica. Os primeiros raios de sol revelam uma imensidão de água.
quarta-feira, 29 de abril de 2009
sábado, 11 de abril de 2009
BR 163 é destaque no Jornal Nacional.
Mais do que uma viagem por uma rodovia federal no meio da Amazônia, durante 20 dias fizemos um mergulho em um Brasil que o país pouco conhece.
Foram quase três mil quilômetros rodados pela BR-163 e estradas vicinais, que levam a dezenas de assentamentos na região.
Fizemos quatro voos para ver cidades e a floresta de cima, para visitar os índios Panará, que quase foram extintos na década de 70 com a abertura da rodovia, e conversar com garimpeiros em lugares remotos. Naquela área da Amazônia, já vivem 2,3 milhões de brasileiros, e mais um milhão de pessoas devem chegar nos próximos dez anos.
A rodovia nos mostrou duas realidades completamente opostas. Em Mato Grosso, encontramos cidades que prosperaram com a chegada do asfalto e com o cultivo da soja. No Pará, onde quase toda a BR-163 ainda é de terra, com péssimo estado de conservação, os municípios não são nem sombra da prosperidade que a estrada prometeu levar.E, infelizmente, nos dois casos, vimos muita destruição do meio ambiente. De professores, ambientalistas, políticos, empresários, pequenos agricultores, garimpeiros e da gente simples da Amazônia ouvimos apelos pela conclusão da BR.Defendem a criação do corredor de exportação até o porto de Santarém, no Pará. Exigem vida mais digna para as famílias que ocupam a parte esquecida da rodovia. E a todos perguntamos: como asfaltar toda a BR sem destruir ainda mais o meio ambiente? Quase sempre a resposta foi um apelo para que o Estado esteja mais presente com políticas sociais e fiscalização. Mas nós, que amamos a Amazônia, também temos importante papel.
Foram quase três mil quilômetros rodados pela BR-163 e estradas vicinais, que levam a dezenas de assentamentos na região.
Fizemos quatro voos para ver cidades e a floresta de cima, para visitar os índios Panará, que quase foram extintos na década de 70 com a abertura da rodovia, e conversar com garimpeiros em lugares remotos. Naquela área da Amazônia, já vivem 2,3 milhões de brasileiros, e mais um milhão de pessoas devem chegar nos próximos dez anos.
A rodovia nos mostrou duas realidades completamente opostas. Em Mato Grosso, encontramos cidades que prosperaram com a chegada do asfalto e com o cultivo da soja. No Pará, onde quase toda a BR-163 ainda é de terra, com péssimo estado de conservação, os municípios não são nem sombra da prosperidade que a estrada prometeu levar.E, infelizmente, nos dois casos, vimos muita destruição do meio ambiente. De professores, ambientalistas, políticos, empresários, pequenos agricultores, garimpeiros e da gente simples da Amazônia ouvimos apelos pela conclusão da BR.Defendem a criação do corredor de exportação até o porto de Santarém, no Pará. Exigem vida mais digna para as famílias que ocupam a parte esquecida da rodovia. E a todos perguntamos: como asfaltar toda a BR sem destruir ainda mais o meio ambiente? Quase sempre a resposta foi um apelo para que o Estado esteja mais presente com políticas sociais e fiscalização. Mas nós, que amamos a Amazônia, também temos importante papel.
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Semi final com estádio lotado.
Está confirmada a lotação do estádio Barbalhão em Santarém no Oeste do Pará, dia 12 de abril domingo, para o jogo São Raimundo x Águia pela semi final do Segundo Turno do Parazão. 16 mil torcedores. A Comissão de Vistoria dos estadios manteve o mesmo público da última partida. Sabe-se que o público será bem maior. A Federação Paraense de Futebol, vai enviar hoje os ingressos para serem vendidos com antecdência. Segundo informou o Médico Alberto Tolentino, diretor do Pantera, serão vendidos 4 mil ingressos na terça, 4 mil na quarta, 4 mil na quinta e o restante na sexta-feira. Para não haver tumulto.
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Problema social no meio da selva.
Acompanhado da Governadora Ana Júlia, do vice-governador Odair Correa e vários deputados, o Ministro Mangabeira Unger, visitou o garimpo Bom Jesus, localizado mo município de Novo Progresso no Oeste do Pará, o encontro foi para debater a situação social, ambiental e trabalhista dos garimpeiros, varias denúncias foram feitas ao ministro principalmente sobre trabalho escravo, o resultado do encontro deve resultar na elaboração de um novo modelo de mineração na Amazônia, voltado para o desenvolvimento sustentável da região.
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